SUMMER LOVE

domingo, 12 de agosto de 2012

Identidade Musical a Trilha Sonora Adequada Para Cada Espaço- Marketing Sensorial


Hotel Costes                                                                   Identidade Musical
 
A música  influencia, a música causa a diferença, a música atinge emocionalmente, todos nós estamos expostos a ela, em casa, no carro em ambientes comerciais, em aparelhos individuais conectados nos ouvidos de milhares de pessoas pelo mundo.
Confiando na capacidade da música influenciar  pessoas é que muitas empresas e marcas investem na identidade musical para uma comunicação mais humanizada criando uma identidade sonora única perante seus clientes.   Muitas marcas dão ou deram nome a festivais de música Free (Jazz), Natu Nobilis Blues festival, Skol Beats, Tim Festival, Heineken e tantas outras.

Kotler (1973) afirma que uma das características mais importantes do produto total composto pelo produto tangível e outras características que o acompanham, seria o local onde ele é comprado ou consumido. A atmosfera do espaço físico,  seja uma loja, restaurante, café ou bar é importante ferramenta de marketing, quando a diferença do produto ou serviço é pequena, e sua importância aumenta conforme a competição.

Milliman(1982) realizou um experimento para comparar o consumo de um supermercado com música de ritmo lento com musica de ritmo  acelerado. Em sua pesquisa o consumo com a música em ritmo lento aumentou representativamente o consumo, comprovando que a musica pode influenciar o consumo. Pesquisa parecida feita pelo mesmo autor em um restaurante com música rápida e lenta, com música lenta a permanência foi 24,4 % maior, assim como o gasto com bebidas foi 40,9 % maior.

Pesquisa  realizada por Adrian North  PHD em psicologia da música e autor do livro The Social and Applied Psycology of Music que consistiu em induzir o consumidor a escolher entre os vinhos franceses e alemães que tinham o mesmo preço de acordo com a música que tocava no ambiente. Ele constatou que 80% das pessoas que compraram o vinho frances ao som da musica francesa e 77% compraram o vinho alemão quando a musica era alemã.

Uma identidade musical elaborada de acordo com o perfil do ambiente de consumo e do produto ou serviço ali prestado é uma excelente ferramenta para agregar valor .
A musica esta ligada a emoções, com ela você pode passar,calma, cinergismo, aconchego, sofisticação, alegria ou tristeza.
 Há hotéis e restaurantes fazendo da música algo tão importante quanto o seu próprio negócio, a exemplo do Hotel Costes, do Café Del Mar e do Budha Bar, que vendem seus Cds há muito tempo, no Brasil temos o exemplo da Chilli Beans que usa identidade musical em todos os seus pontos de venda.   

Cada vez mais vemos empresas criando rádios corporativas, contratando consultorias para escolher com critério técnico o play list que será tocado em lojas, bares, restaurantes, hotéis, supermercados.
Para elaboração de um play list adequado para espaços comerciais deve ser levado em conta: o público que frequenta, que produtos ou serviços são oferecidos, o horário de funcionamento, se o ambiente é cheio ou mais vazio  se existem ruídos no local (conversa alta, equipamentos), estilo de decoração e iluminação, outro detalhe importante é a qualidade do equipamento e distribuição das caixas no ambiemte, pois uma boa trilha sonora vira barulho se é reproduzida por um equipamento mal dimensionado.

Assim como arquitetos assinam o projeto personalizando espaços comerciais DJs já assinam o projeto sonoro de muitas marcas, essa é uma tendência mundial, nossos ouvidos agradecem.



Sergio Medeiros- É DJ com formação pelo Centro Europeu AIMEC (Academia Internacional de Musica Eletronica), pesquisa música há 22 anos, tocou em eventos corporativos das empresas: Associação Comercial do Parana, Circuibras, Vale Fértil, Contabilista, Caixa Econômica ,Finger Moveis Planejados, Construtora STM, Vitri, Espaço Goya, Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Perfectta Arquitetura e Operadora MGM
É DJ convidado para eventos corporativos da Radio Transamerica Light, presta serviço de consultoria em identidade musical.
Contato: 41 99606281  slmed@hotmail.com facebook/sergio medeiros



                                                                                                                   

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Entrevista Benjamim Ferreira



Benjamin Ferreira começou a tocar aos 11 anos, inspirado pelos discos de dois tios que eram DJs em sua cidade natal Belém, na Amazônia. Iniciando sua carreira profissional seis anos depois em um clube gay de Belém ele descobriu a internet simultaneamente, abrindo seus ouvidos para o mundo fora da Amazônia.

"Eu me tornei independente das rádios, DJs e lojas de discos locais e pude conhecer gente nova e ouvir diferentes tipos de música", ele relembra. "Comecei tocando techno e big beat - de nomes do underground como Dave Clarke, UR e selos como Code Red e Cosmic a gente do mainstream como Underworld, Prodigy, Chemical Brothers, mas a house estava lá também, especialmente o French touch - Cassius, Daft Punk, Crydamoure Records, e mestres de Chicago como DJ Sneak e Derrick Carter",


Há seis anos em São Paulo, Benjamin já tocou em grande parte dos maiores clubes da cidade (incluindo Pacha, D-Edge e Hot Hot, assim como instituições do underground como A Loca e Vegas (onde é convidado regular na Discology, de Camilo Rocha)

Atualmente mantém três residências em São Paulo, nas seguintes festas:


Boogie Nights (Caos Augusta) com os DJs Magal, Renato Cohen e Tahira;
Poperô (Bar do Netão) ao lado de Renato Cohen; e Ursound (Hotel Cambridge).


Segue abaixo a entrevista exclusiva para o blog:






1. Como iniciou seu interesse por música e como iniciou a carreira de DJ?

 Dois tios meus eram DJs. Eles começaram a tocar no fim da década de 70
e ficaram até a primeira metade dos anos 90 no ramo. Talvez seja por
isso que desde criança esse universo musical sempre me fascinou. 

 2. Estive ano passado discotecando em São Paulo e percebi que o
mercado de trabalho para Djs é maior, é comum você encontrar DJs
tocando em lojas e até na rua, como na Oscar Freire, você percebe
desta forma também?

 Sim. São Paulo é uma cidade muito grande e com uma cultura noturna
muito desenvolvida. 


 3. Você acha que o sucesso de projetos como é o caso do “Boogie
Nights”, no Caos Augusta, e outros que envolvem músicas antigas
apontam que no passado a produção musical era melhor?

 Tem muita coisa boa sendo feita hoje, é perigoso não ver isso e ficar
preso no passado. No entanto, é sempre bom voltar a um tempo em que,
como os recursos eram mais escassos, a preocupação e o esmero na
produção algumas vezes eram maiores. Como hoje qualquer um pode sentar
na frente de um computador e fazer música, muito mais coisa ruim sai
por aí.

 4. Como é possível a viabilidade da festa Popero, sua e do Renato
Cohen no bar do Netão sem cobrar nada de entrada ou consumação? 

 Renato e eu procurávamos um lugar para fazer uma festa democrática,
gratuita, sem frescura. Quando rolou a oportunidade de fazermos a
Poperô com o Netão, foi a perfeição para nós. Fazemos essa festa pelo
amor que temos à música.

 5. O que acha das novas tecnologias que estão disponíveis para DJs,
você atualmente discoteca com que tipo de equipamentos?

Toco exclusivamente com vinil e/ou CD. Não sou contra nenhuma nova
tecnologia de discotecagem, contanto que o foco continue sendo a
música, a pesquisa. E não usar o sync também ajuda a manter o
respeito. 

 6. Aqui em Curitiba quase todas as casas alternativas estão tocando
pop, funk carioca e musica trash, o papel do Dj de pesquisar e formar
um público ouvinte de boa música é cada vez mais raro? Isso esta
acontecendo também em São Paulo?

 É um fenômeno generalizado. Todo mundo hoje pode ser DJ, e para muitos
o importante é tocar hits. Mas estou muito feliz com as festas onde
toco, com a resposta do público, com a informação e o bom gosto de
quem está na pista.

 7. Você acha que as pessoas atualmente vão a lugares mais em função de
ver gente do que curtir a música?

Sim, cada vez mais. Por outro lado, sempre haverá pessoas que se
preocupam com o som que estão ouvindo e é por elas que eu trabalho,
são elas minha maior motivação.

 8. Já que você é de Belem, não posso deixar de pedir que fale do tecnobrega.

 Respeito o tecnobrega, embora não seja o meu tipo favorito de música.
Respeito os artistas, a luta deles e tudo o que conquistaram até
agora, especialmente o rompimento com o esquema de grandes gravadoras.
Gostava mais do brega paraense antigo, da década de 80. E o Pará
sempre teve artistas estupendos: desde o povo do carimbó, passando
pela guitarrada e pelo que alguns chamam de MPP (música popular
paraense). Música boa é o que não falta na minha terra.

 9. Com tantos garotos fazendo curso de Dj e se interessando pela
profissão, que dicas você daria para quem esta iniciando? 

 Pesquise, forme seu próprio repertório para que a música que você toca
tenha sempre a sua cara. Ame a música que você toca e toque a música
que você ama - tocar músicas das quais você não gosta só para
esquentar a pista é um desrespeito com você mesmo e com o seu público. 

 10. Quando esta em casa o que anda ouvindo em seus Head Phones?

Ultimamente tenho ouvido muita coisa do Brasil. Meu próximo set será
só de música brasileira, basicamente dos anos 60, 70 e 80. Coisas bem
conhecidas e outras mais obscuras, algumas sofisticadas e outras
cafonas, todas parte da minha vida desde criança.

  http://www.soundcloud.com/benjaminferreira
 http://www.facebook.com/benjaminferreira
 
http://www.myspace.com/benjaminferreira
 

quarta-feira, 14 de março de 2012

A historia da disco music


Disco Music
Não se sabe exatamente quando a disco music começou, alguns pesquisadores dizem que foi no início da década de 70 em casas noturnas de New York, Chicago e Filadelfia.  Na realidade fica impossível definir com exatidão quando realmente iniciou essa vertente musical que mistura elementos do soul , R&B, funk e ritmos latinos, e foi responsável por alçar a figura do DJ como elemento essencial para uma noite de diversão.
O movimento disco não se reflete só na música, mas também na vestimenta e omportamento das pessoas, que  se vestiam e se preparavam para sair e dançar a noite toda, esse comportamento é retratado em filmes como: ”Os Embalos de Sábado a Noite”, “Studio 54” e “Boogie Nights”.
  A “disco” iniciou underground em “guetos” de gays, latinos e negros e não era muito bem vista pela sociedade americana, careta, racista e homofóbica. Pela primeira vez reunia na pista de dança lado a lado negros, latinos e brancos, gays e heterosexuais, o que importava era a diversão
Começou então nos meios do rock o movimento “disco sucks” que tinha como objetivo acabar com o a  “disco” , o movimento pregava que a disco era um lixo pois suas letras não tinham engajamento político e usavam elementos eletrônicos no lugar de músicos, preconceito puro,  esse movimento contrario culminou com a absurda queima de milhares de discos (Hitler e a igreja católica já tinham queimados livros em episódios anteriores) no estádio Odiskey em Chicago, dia 12 de julho de 1979, apareceram noventa mil pessoas enfurecidas, contra um estilo musical.
A produção musical da era disco é riquíssima, bandas ótimas, que tinham uma produção elaborada de arranjos musicais e figurinos, alguns exemplos são: ATaste of Honey, Chic,Sister Sledge, Odissey, Salsoul Orchestra, KC and Sunshine Band, Diana Ross e Dona Summer.
   Na imagem abaixo centenas de pessoas se aglomeram na frente do Studio 54 e eram escolhidas a dedo pelo próprio dono da boate para entrarem, pessoas comuns se misturavam a artistas como Andy Warhol e príncipes árabes para dançarem ao ritmo da musica disco.


            Seguem cinco tracks bacanas da era disco, “enjoy”
A “diva da disco”, produzida por Giorgio Moroder, 10 entre 10 DJs adoram essa track.
Adoro, essa levanta qualquer pista
Garys Gang, esses caras gravaram e compuseram essa maravilha na garagem de casa, quando escuto essa fico muito feliz, note a percussão estilo rumba
Banda conhecida pelos hits adocicados, aqui manda bem nessa track com um trumpete absurdo do canadense Maynad Ferguson e na bateria o brasileiro Ayrto Moreira, toco sempre essa
Don Ray, incrível essa track, arranjos ótimos
* Sergio Medeiros é DJ, pesquisador musical, blogueiro e cada vez menos consultor em ergonomia, apaixonado por disco, é residente as quintas feiras no Goldie Skull.

Goldie Skull dia 08 de março - Groove Nights













domingo, 4 de março de 2012

Q

Entrevista Eduardo Freneda


 O entrevistado da semana do Blog é Eduardo Gomes Freneda ,advogado trabalhista, mestre em Direito, festeiro de plantão, blogueiro, aprendiz de DJ e fotógrafo, agitador cultural.
Dificilmente quem sai na noite de Curitiba não o conhece, alto astral, sempre sorrindo, de máquina fotográfica em punho, ou então discotecando, ja tocamos juntos na festa Keep Control, é proprietário do Blog LeduxCWB, blog de fotos, colunas e informações de festas e eventos, tem uma página muito útil onde são publicados flyers eletrônicos das festas da semana, alem de colunas de comportamento, moda, música e gastronomia, vale a pena conferir.



  

1.Como um advogado trabalhista com mestrado em direito econômico e social, tornou-se blogueiro, fotografo DJ e jornalista?
 Na verdade desde criança sempre gostei muito de festas e inegavelmente de fotos e o Direito também é uma constante na minha vida, sempre me imaginei advogado fazendo audiências, conhecendo e tentando compreender os clientes e fazendo o meu melhor para defendê-los.
Mas, o que acontece comigo e que acredito ser uma tendência em muitas pessoas que inquietas com o mundo, sempre buscam o novo, o diferente, o inusitado e porque não fazê-lo com atividades e profissões que você goste e admire, assim fica tudo muito mais bacana.
Enfim, a pergunta me reporta a duas indagações intrínsecas que me faço todo dia e que demonstram que eu ainda não cheguei ao final: Quem veio primeiro? E o que será o próximo?

2. Fale um pouco do seu trabalho com o blog?
O LeduxCWB nasceu da necessidade de se criar um espaço onde eu pudesse disponibilizar a todos as fotos das festas ou eventos que eu participava e que sempre resultavam em muitas fotos e comecei a perceber que ninguém publicava nada de alguns lugares ou festas e, simplesmente, decidi que iria mudar aquilo, começando a publicar muitas fotos que mostravam nua e cruamente o que foi o evento do início ao fim, todas as suas facetas, mudanças comportamentais e contextualização geral, passando a mais fiel reprodução do ocorrido.
Mas, tudo começou como que em uma brincadeira, em que publicava fotos de amigos, tudo sem qualquer pretensão, simplesmente era a oportunidade de fazer algo que eu sempre gostei e ainda disponibilizar para os amigos, só isso e foram tantos bons momentos que os acessos do Ledux sequer expressam a felicidade vivida.
Desde o início recebi tanto apoio, ao contrário do que sempre se fala em Curitiba, pelo menos pra mim tudo sempre foi muito bom e se algumas pessoas não te curtem tudo bem, afinal não existe unanimidade e eu tão pouco pretendo ser!
Falando em pessoas que me incentivaram, foram tantas que ficaria difícil nominá-las, mas algumas preciso citar, pois essas seriam o que eu chamaria de “padrinhos” ou “madrinhas” do Ledux e que desde contribuições estruturais a críticas em geral simplesmente ajudaram na construção em si do blog e são eles: Sandra Carraro, Joel Guglielmini, Manolo Neto, Lets Do It Better, Gee Siqueira e Jô Mistinguett e aqui publicamente expresso meus agradecimentos e renovo a admiração que tenho a vocês que são multiprofissionais e são inspiração constante para qualquer agitador cultural.
O que significa LeduxCWB, na verdade Ledux é um apelido meu e CWB claro por estar nessa cidade que tanto gosto. Mas, na verdade o LeduxCWB pra mim é o local em que eu posso postar tudo aquilo que eu gosto, enfim, basicamente onde se tem liberdade de expressão e possibilidade de informação originariamente e bastante centrada na cena underground, mas passando por grandes festivais e eventos de moda, culturais, dentre outros.
O crescimento vertiginoso do LeduxCWB trouxe uma coisa muito positiva dentre elas a criação de colunas específicas de comportamento, música, psicologia, moda (feminina e masculina), gastronomia, consumo, a coletivização do Ledux, hoje somos vários, um coletivo multifacetário e composto de amigos e pessoas que admiro muito, além ótimos parceiros e apoiadores.

3. Onde arruma energia para ir a tantas festas?
Eu gosto de festas, se eu pudesse iria todo dia e no máximo de festas que conseguisse ir.
É simples assim, gostar de festar e estar sempre muito bem acompanhado com amigos incríveis! 

4. Você na noite deve ter presenciado cenas incríveis conta ai uma boa pra gente.
Nossa já presenciei tantos momentos desde os mais hilários aos menos agradáveis, mas pra mim as melhores cenas são aquelas em que você consegue ver uma festa pequena sem pretensão conseguir acertar o seu público alvo e para aquele público aquela noite ter sido a melhor noite da vida deles e que isso lhes traga um profundo sentimento de felicidade e que será levado para sempre na memória e quando alguém falar daquela festa o brilho no olho da pessoa torna-se especial.
Posso dizer que várias foram as festas que tive muito orgulho de estar e levar esse sentimento de que vivi alguns momentos únicos e que foram compartilhados com quem estava lá, mas também para todos que infelizmente não estiveram e quem sabe nas próximas poderão estar...

5. O que acha da maior parte das casas ditas alternativas ou underground se renderem ao pop e músicaCult ( pra não dizer brega) ?
A questão das casas alternativas ou underground se renderem ao pop e músicaCult tem que ser vista de um ponto de vista mais amplo, os gêneros musicais e modos de expressão artística são tão ricos e tão ecléticos que fica complicado se manter uma linha fixa e particularmente rígida de estilo musical em uma casa noturna e até mesmo em uma mesma festa durante a noite toda.
O pop domina as casas noturnas em sua quase generalidade, pois é o modelo comercial imposto pelos meios de comunicação, isso não significa que seja ruim, significa que ele torna-se repetitivo e que muitas vezes sufoca os demais gêneros.
Provavelmente, o pop e a músicaCult tomaram o espaço em algumas casas noturnas, porque trazem um apelo comercial mais difundido e em conseqüência trazem o público, que no fim de tudo é quem paga as contas e movimenta as festas...
Eu acho uma pena as casas noturnas só tocarem pop, sou mais partidário de noites específicas para o gênero e abertura para todas as demais vertentes artísticas, pois do contrário tudo acaba se tornando igual, chato e pouco criativo.
Mas, de qualquer forma uma coisa é certa o underground é sempre underground esteja onde estiver, seja como for, com quem for, sempre teremos boas festas e ótimos projetos para apreciar e apoiar.

6. O que falta na noite de Curitiba?
Temos algumas e louváveis, mas Curitiba é carente de pessoas com mais ousadia e com coragem para sacudir e movimentar a cena e, principalmente, acredito que o ego, de algumas pessoas ou veículos de comunicação, atrapalha bastante.

7. Já discotequei com voce, acho que manda bem como começou a discotecar?
Agradeço Sérgio, mas tenho que lhe dizer e não tenho vergonha disso, que estou aprendendo a discotecar, não sou DJ pelo menos não ainda, admiro muito essa profissão e a vários amigos que a dignificam tanto!
Eu comecei a discotecar ao ver esses amigos tocando e vendo quão bela e a arte de ser um bom DJ, quem sabe um dia eu consiga aprender mesmo, com certeza serei uma pessoa ainda mais feliz!

 8.O que acha dos DJs celebridades?
Os DJs celebridade são meramente um produto do mercado...
Agora, ser uma celebridade e estudar, se aprimorar e verdadeiramente tornar-se um DJ eu acho plenamente louvável!

8. O que faz do Ledux um blog de tanto sucesso? E ter tantos acessos?
Eu acredito que é ser um blog independente e, principalmente, verdadeiro sem quaisquer interferências ou restrições.
Ter uma super equipe de colaboradores, fotógrafos, colunistas que são acima de tudo grandes amigos e todos agitadores culturais.
E, como alguns até dizem ser um blog que mostra “verdades da noite ou da boate” e eu acredito que seja isso mesmo... E, ainda, por ter colunas leves, diversificadas e que alcançam seu público alvo, sem falar das indicações de festas que também são um bom diferencial.

9. Quais são seus futuros projetos?
Tenho vários, além de melhorias estruturais no Ledux que já começarão a aparecer a partir de abril, gostaria de ter correspondentes em outras cidades desde fotógrafos a colunistas.
Há projetos de festas que vão desde a de comemoração aos 2 milhões de acessos ao Ledux, a de 2 anos do blog e um projeto de tríade de festas LeduxCWB que seriam temáticas e que já estão em andamento.

10. O que anda ouvindo em seus head phones?
Eu sou bastante eclético e não tenho preconceitos, muito menos musicais, mas atualmente o que eu realmente tenho ouvido muito é SKRILLEX, DIPLO e STEVE AOKI.



Discotecagem Groove Nights no Golden Skull dia 01 de março